Vale do Amanhecer
Os FILHOS DE DEVAS são os mestres responsáveis pelas missionárias e missionários das 21 (vinte e uma) falanges existentes. Na espiritualidade nós o chamamos de “IMPORTAVAM OS DEUSES”, eram magos mensageiros, eram eles que descreviam e interpretavam as mensagens dos Deuses do céu. Se uma nuvem estava pesada os Devas sabiam se os Deuses estavam enfurecidos ou não.
Os Filhos de Devas eram respeitados, tinham vidências, faziam e determinavam as Leis, por exemplo, se um cavaleiro não podia mais voltar para a sua tropa, os Devas é que faziam a avaliação, isto depois das Nityamas sofrerem sozinhas e esses que voltavam eram missionários, voltavam para ajudar as Nityamas e junto com elas formavam grande força de magia. O poder de todas as tropas e todas as conquistas foram feitas pelos Devas e Nityamas, eles voltavam com sua tropas e formavam como se fosse uma corrente até o Rei Salomão.
As tropas saíam depois que as Nityamas formavam o ritual, eram preparadas na madrugada e antes desta preparação os Devas escolhiam os capitães que deviam ir a missão, não eram poucos, eram tropas enormes de 800(oitocentos) homens. As Nityamas faziam as fogueiras ficavam em volta e por ali passavam os guerreiros e caçadores. Naquele instante ficava decidido se o guerreiro podia ir ou não, era fatal o que eles falavam.
As Nityamas manipulavam as forças e os Devas classificavam, eles é que davam a decisão das tropas. Eram como se fossem um Deus mesmo na terra, eram respeitados como se fossem um Deus. Eu, como Tia Neiva, por exemplo, digo assim, não deve ir, cuidado, porém com eles era diferente, decidiam. Muitas vezes eles recebiam as ordens de Deus para proteger uma tribo, mas quando a tropa saía com um Devas, os guerreiros sabiam que voltavam porque eles eram a chave do céu, iam em busca de conquistas. Quando havia uma conquista para se realizar em determinado lugar, os Devas se reuniam se preparavam e partiam. Havia muitos choros, cânticos e despedidas, porém o soldado não podia desobedecer as ordens, os Devas eram como governadores das aldeias.
Castelo dos Devas